quarta-feira, 10 de outubro de 2018

REGRESSÃO

Constitui já lugar comum o uso da expressão:"É mais fácil ver um grão de areia no olho do vizinho do que um enorme pedregulho no nosso próprio olho". Também no tema de que aqui pretendo hoje falar, o dito lugar comum, se enquadra de forma fotográfica no macro Universo em que nos encontramos inseridos e do qual constituìmos pequenas peças de elevado valor e de difícil substituição! Neste nosso tempo, em que os fnómenos afectos à violência crescem exponencialmente, perdeu-se o conceito de preservação da espécie e da vida, da família, da sociedade, da ideia de Direito e de democracia conceitos estes que demoraram centenas e milhares de anos a concretizar e que envolveram guerras e pacificações de elevado preço. Esta é apenas uma pequena parte de tudo quanto sou susceptível de analisar e meditar. O Universo proveio do caos, a violência pairou na natureza e produziu as transformações que conduziram à inteligência e ao domínio do Homem, os homens,inicialmente ferozes pacificaram-se, enquanto os animais conquistaram a domesticação.Poder-se-ia dizer que nasceu a PAZ entre o Homem e a Natureza; a Inteligência e a Cultura; a Comodidade e o Conhecimento. Como haveria porém de manter-se este equilíbrio em que tantas forças se opõem a outras forças e em que por maioria se repelem e são de sinal contrário? Na minha opinião que não sou físico nem matmático mas um mero observador, irá processar-se um fenómeno de regressão que terá como verdadeiro motor a transformação da inteligência de tipo analógico pela inteligência de tipo digital e a substituição da linguagem real ou material por uma linguagem virtual virada para a robótica.O homem,de acordo com a nossa concepção actual exterminar-se-à a si próprio em todas as sociedades; daí que, voltando ao início deste texto, eu já sinta o extermínio no aumento da criminalidade, na violência doméstica crescente, na fabricação de material de guerra cada vez mais sofisticado,na utilização de armas primitivas mas eficazes e mortíferas (as facas, os venenos, as unhas de pé de cabra etc.) Concluindo: Será bom vermos no olho do nosso vizinho o mesmo calhau que vemos no nosso, quando são de igual tamanho. Aveiro, 11\/10/2018 Vitor Leitão da Cunha

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Ingratidão

                                                                   INGRATIDÃO




                                                E quando alguém perguntou ao HOMEM,
                                                O que deu à terra que o pariu?
                                                Nasceu a grande dúvida,
                                                De haver ou não haver, ingratidão!?
                                                E o Mundo que era alegre!
                                                Criou a preversão,
                                                Enquanto dos olhos
                                               Penosos de chorar
                                               Brotavam as primeiras lágrimas no chão

                                             


















Ingratdião